O Governo do Rio Grande do Norte decretou, por mais 180 dias, a situação de emergência em 153 municípios do estado – o equivalente a 91,6% das 167 cidades que compõem o território potiguar.
Os prejuízos atingiram a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). São mais de R$ 38 milhões de prejuízo somente nos anos de 2015 e 2016. A Companhia que fornece água admite que não tem condições de manter o abastecimento e as cidades passar a ter fornecimento por caminhões-pipa. Estão em colapso: Almino Afonso, Antônio Martins, Francisco Dantas, João Dias, José da Penha, Luís Gomes, Marcelino Vieira, Paraná, Pilões, Rafael Fernandes, São Miguel, Serrinha dos Pintos, Tenente Ananias, Venha-Ver, Bodó, Cruzeta, Felipe Guerra, Lagoa Nova e Tenente Laurentino Cruz.
Na sessão ordinária (12) , os vereadores do município de Felipe Guerra demonstraram a preocupação com a falta de àgua nas torneiras das casas do município, o líder da bancada Governista, o vereador Ubiracy Pascoal lamentou a falta de planejamento da estatal e de interesse em perfurar um novo poço na cidade. Os vereadores Djalma Júnior, Canindé de Meneses, Genilson, Max Morais, Marcos Aurélio, Ronaldo Pascoal, Pedro Cabral e Jânio Barra parabenizaram e declararam apoio em lutar por um novo poço tubular.
O coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, Elizeu Lisboa Dantas disse que as chuvas registradas nos últimos dias no interior do Estado ainda são insuficientes para tirar as cidades da emergência. "Choveu, algumas barragens e açudes tomaram água, poucos até encheram. Mas isso ainda é insuficiente. Infelizmente, vamos ter que manter a emergência", falou.
O coordenador da Defesa Civil disse que o Governo do RN segue trabalhando junto ao Ministério da Integração na liberação de mais recursos. "Essa verba servirá para construção de novas adutoras de emergência, perfurações de poços e demais ações que visem contornar a grave situação pela qual esses municípios atravessam".
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